Secretaria de Educação e da Saúde de Fontoura Xavier realiza triagem diagnóstica nas escolas Municipais

Publicado em: 12 de abril de 2022

A pandemia, agravou a dificuldade de aprendizagem que já existia anteriormente, e isso vem preocupando os professores e a equipe de saúde. Para buscar resolver tal desafio, a Secretaria Municipal de Educação em parceria com a Secretaria de Saúde, vem realizando uma triagem diagnóstica nas escolas Municipais de Fontoura Xavier por meio da equipe Multidisciplinar.

A equipe é composta pela fonoaudióloga Jaine D. Brum, a Psicóloga Janice N. Gomes, Psicopedagoga Elenice Geraldo, a Assistente Social, Zaiene Dias, o advogado Alexandre Chittolina, Psicopedagoga Elenice Geral e o estudante de psicologia Ender Paludo que tem por objetivo  identificar quais as necessidades desses educandos (seja esta social, emocional ou biológica) que não está sendo suprida, e vem gerando essa lacuna na aprendizagem das  crianças e jovens. Através desta triagem, os profissionais conseguem refletir diretamente, em seu estado emocional, podendo emergir um vasto espectro de reações emocionais, traduzidas numa baixa autoestima e autoconceito acadêmico, insegurança, ansiedade, vergonha, frustração, culpa, sintomas psicossomáticos, entre outros.

A Psicóloga Janice explica o que é considerado dificuldade de aprendizagem. “É um termo que se refere a desordens manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e utilização da compreensão auditiva, da fala, da leitura, da escrita e do raciocínio matemático. Tais desordens, podem acontecer devido a disfunção do sistema nervoso central, ambientais ou por fatores sócio emocionais, sejam esses por diferenças culturais, condições insuficientes e inapropriadas de moradia e apoio sócio emocional”. explica.

Nesse sentido, segundo o levantamento do Todos pela Educação, mostra que entre 2019 e 2021, aumentou 66% o total de crianças que não sabem ler nem escrever no Brasil. E infelizmente, em nosso Município não está sendo diferente. inclusive, com o agravamento da situação devido ás aulas hibridas no período pandêmico

Com o diagnóstico feito, pretende-se não rotular o estudante e muito menos somente medicalizá-lo, mas sim, traduzir todas as exigências necessárias para seu progresso escolar. Buscando recursos multidisciplinares junto ao setor pedagógico e a saúde para que se qualifiquem os métodos de ensinagem, havendo realmente o processo de inclusão, visto que, dado a complexidade de cada situação, muitas vezes o professor também sente dificuldade em conseguir alcançar os objetivos propostos com o educando, fracassando assim, não somente o estudante, mas a escola também, por não estar sendo facilitadora das diversas formas de aprender e ensinar dessas crianças.

A diretora pedagógica Mirian Ortiz e as Coordenadoras Pedagógicas Catia de Cesar, Denise dos Santos, respaldadas pelos secretários Laudete Fatima, Eduardo Vaz, e o advogado do município Alexandre Chitolina, estão buscando formações, materiais, workshops e recursos em parceria com a Secretaria da Saúde para que haja realmente a inclusão e o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças e adolescentes com necessidades educativas especiais.

Escrito por: Clic News/Jaíne Brum, Janice N. Gomes, Zaiene Dias e Elenice Geraldo

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