Secretaria da Saúde de Fontoura Xavier esclarece sobre a vacinação contra a Covid-19

Publicado em: 29 de janeiro de 2021

As vacinas seguem um rigoroso processo de prioridade de vacinação inscritos pelo Ministério da Saúde e orientados pela 6º Coordenadoria Regional da Saúde de Passo Fundo a qual Fontoura Xavier pertence, sendo ela representante do Governo do Estado. A secretaria da Saúde de Fontoura Xavier esclarece sobre a 188 doses recebidas no mês de janeiro.

De acordo com a Secretária da Saúde, Clairê Chitolina Parnoff, toda a Logística, gestão e verificação das vacinas são de responsabilidade do Estado. Porém, o custeio e o envio são do Ministério da Saúde. O que fica de competência do município é recebê-las, aplicá-las e tomar esclarecimento técnico e dar contrapartida do aspecto vacinal. “Quem será vacinado e por que, isso estão regulamentados no Diário Oficial. Dentro desta resolução, temos itens que vão do 1 ao 12, de quais escalonamentos de profissionais devem ser vacinados, desde a rede pública a privada”, disse.

Foram enviadas duas remessas da vacina totalizando 188 doses. A primeira foi a CoronaVac e a Segunda da Oxford da Astrazênica; ambas organizadas por Institutos Brasileiros, Butantan e FioCruz respectivamente. Na primeira remessa, o Estado contabilizou que o município de Fontoura Xavier teria 303 profissionais na linha de frente. “Este valor contabilizado pelo Estado não estava correto. Pela lisura e transparência; nós da Secretaria da Saúde, verificamos que este número não estava correto. Sendo assim, a 6ª Coordenadoria nos contatou para que fosse devolvida estas vacinas para possível vacinação de outros profissionais de linha de frente de outros municípios, porque esta é a lei. Portanto, trabalhamos pautados na  transparência, respeitando todos os protocolos de Saúde”, disse.

De acordo com a Enfermeira responsável pelo Setor de Imunização, Jane Reichemback, o município devolveu 82 doses da vacina. Das 128 doses recebidas, foram aplicadas 46 doses em profissionais da linha de frente, sendo eles, os trabalhadores do Hospital, trabalhadores do ambulatório e da linha de frente da Unidade Básica do centro.

Na segunda fase, 60 doses foram recebidas no dia 26, onde os vacinados foram os profissionais da saúde que engloba, profissionais de saúde liberais, estabelecimentos comerciais de saúde e outros locais que não tenham
atividade assistencial direta a pacientes com COVID-19 ou suspeitos de COVID-19. “Pedimos as pessoas que tenham calma, que acreditem no nosso trabalho. Também estamos ansiosos para que todos sejam vacinados. Devemos respeitar os profissionais da secretaria da Saúde, pois são profissionais com capacidade técnica, graduados e pós-graduados que também tem a questão ética. Dentro de qualquer questionamento se tem uma resolução. Portanto, na segunda remessa, como o município já havia atingido os grupos prioritários de início, foi realizado o escalonamento para os demais grupos, respeitando a nota técnica”, completou.

“Concordamos com a população e acreditamos que deveríamos ter mais doses, porém, as mesmas são enviadas pelo Ministério da Saúde. Ficamos no aguardo e ansiosos para cada vez mais atingirmos mais pessoas com a vacinação. Estamos no aguardo de uma nova nota técnica com mais remessas de atendimento para que possamos atingir os grupos de idosos acamados e demais. Nosso intuito aqui é atender a população e poder protegê-la. E nós seguimos obedecendo todos os protocolos estabelecidos”, finalizou a secretária.

De acordo com o que consta no Plano de vacinação da COVID-19, considerando a transmissibilidade da covid-19 (R0 entre 2,5 e 3), cerca de 60 a 70% da população precisaria estar imune (assumindo uma população com interação homogênea) para interromper a circulação do vírus. Desta forma seria necessária a vacinação de 70% ou mais da população (a depender da efetividade da vacina em prevenir a transmissibilidade) para eliminação da doença. Portanto, em um momento inicial, onde não existe ampla disponibilidade da vacina no mercado mundial, o objetivo principal da vacinação passa a ser focado na redução da morbidade e mortalidade pela
covid-19, de forma que existe a necessidade de se estabelecer grupos prioritários para a vacinação.

Nesse cenário, os grupos de maior risco para agravamento e óbito, caso venham a se infectar, devem ser priorizados. Além disso, no contexto pandêmico que se vive, com a grande maioria da população ainda altamente suscetível à infecção pelo vírus, também é prioridade a manutenção do funcionamento e da força de trabalho dos serviços de saúde
incluindo os trabalhadores da saúde e dos serviços considerados essenciais.

 

 

Escrito por: Clic News

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