O empate com o Goiás, na tarde de sábado, fez tocar mais alto o sinal de alerta. O técnico Eduardo Coudet e os jogadores se manifestaram e cobraram uma reação imediata na competição. Desde 2006, o Brasileirão com 20 clubes, o Inter só ficou uma vez dez partidas sem vencer além da sequência atual.

O jejum vivido pelo Colorado só não é pior do que o enfrentado em 2016, ano do rebaixamento, quando foram 14 partidas sem vencer. Na ocasião, o Inter teve nove derrotas e cinco empates e não conseguiu reagir ao final da competição.

Nos últimos 10 anos, por exemplo, foram duas séries de sete partidas sem vitória. Em 2020, entre as rodadas 18 e 24, o Inter acumulou quatro empates e três derrotas. Sete anos antes, quando o Inter esteve ameaçado contra o rebaixamento, foram seis empates e uma derrota entre as rodadas 9 e 17.

– Agora não há desculpas, uma semana completa. Faltarão jogadores, mas teremos uma semana toda para trabalhar. Precisamos ganhar em casa. Trabalharemos bem e imagino fazer um grande jogo e ganhar – destacou o técnico Coudet.

A última vitória do Inter no Brasileirão foi dia 25 de junho, sobre América-MG, no Beira-Rio, há 71 dias. Nesse período, o Inter venceu River Plate e Bolívar, duas vezes, pela Libertadores, para chegar às semifinais da competição.

Além da série vivida no ano do rebaixamento, o Inter também teve um jejum grande em de 1990, com 11 partidas sem vencer, com cinco empates e seis derrotas. A atual campanha no Brasileiro só é melhor do que a de 2016.

Outro ponto negativo é o ataque, o segundo pior do campeonato, com 17 gols em 22 partidas, média de 0,77 por rodada. No ano da queda, o Inter anotou 35 ao longo das 38 rodadas na campanha de rebaixamento, o que representou uma média de 0,92.