Hospital de Caridade Frei Clemente suspende internações de COVID por falta de condições de atendimento

Publicado em: 6 de abril de 2021

Nesta terça-feira (06) o Hospital de Caridade Frei Clemente emitiu uma nota para as Autoridades Públicas de Saúde, anunciando que no momento, o Hospital não irá atender pacientes com Covid-19.

O principal motivo apresentado pela Diretoria, é de que o Hospital não possui condições de atender aos pacientes, devido a falta de medicamento, outros insumos e equipamentos.

A recomendação do Hospital é de que os pacientes sejam encaminhados pelos órgãos reguladores e de atendimento pré-hospitalar para outras instituições de saúde.

“Tal medida se faz necessária até que seja normalizado o fornecimento de medicamentos, e restabelecidas as condições técnicas ao bom atendimento dos pacientes, o que esperamos que ocorra no menor tempo possível”, consta em nota.

Também, outros pontos foram justificados e destacados pela Diretoria:

No momento, o Hospital conta com quatro leitos credenciados de UTI.

O aparelho de gasometria, responsável por medir o pH e os níveis de oxigênio e de gás carbônico no sangue de um paciente, se encontra em manutenção.

Os deveres éticos dos profissionais da saúde, no enfrentamento desta situação de calamidade pública e o comprometimento do Hospital com a segurança, assistência e boa prática médica.

A diretoria também enfatiza que levou em conta as orientações e definições do Ministério da Saúde. Em especial, a orientação contida na Portaria 454 (20.03.2020), que declara todo o território nacional, o estado de transmissão comunitária do Covid-19.

Os ofícios circulares DREs No 004/2021 e No 49312021 (25.02.2021), da Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul, que
colocam em operação A FASE 4 – NÍVEL C do Plano de Contingência
Hospitalar Estadual que implica no acionamento do Plano de Emergência
Hospitalar, também foi citado na nota.

Sendo assim, o Hospital não irá realizar a internação de pacientes Covid-19, por tempo indeterminado, até que a situação se normalize.

Escrito por: ClicNews/ Gabrieli Quevedo Moreira

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