Tais Ross Dorigon

Publicado em: 21 de julho de 2021

Estão ocorrendo na Vara Criminal de Soledade, nos dias 20 e 21 de julho, as audiências do processo que trata do homicídio de José Henrique Dall Acqua Rabaiolli, ocorrido em 19 de fevereiro desse ano.

A tese de acusação, é que a companheira da vítima, com apoio de sua irmã e cunhado, teria ordenado que dois indivíduos (dentre eles o próprio cunhado), na data do crime, fossem até a residência onde morava com José Henrique e, simulando um roubo, matassem ele, tudo em razão de interesses patrimoniais.

Já as versões das defesas são de que a companheira da vítima não teve qualquer envolvimento no crime, e que se tratou de um crime de latrocínio (roubo seguido de morte) e, dos indivíduos acusados pelo cometimento do homicídio, de que não são os autores do delito.

No total, 15 testemunhas de acusação foram apresentadas pelo Ministério Público. Pela defesa, o número total de testemunhas não foi divulgado. A vítima foi morta por um corte de faca na garganta, após ser rendida pelos criminosos.

A audiência de instrução e julgamento trata-se de uma sessão pública, presidida por um juiz, que conta com a presença do Ministério Público, assistentes de acusação, dos réus, seus advogados e testemunhas. É nessa modalidade de audiência que são produzidos judicialmente os elementos probatórios — com a produção de prova oral — de convencimento do julgador, que nesse caso, será o júri popular (também chamado de tribunal do júri).

Após essa etapa, as partes deverão apresentar os esclarecimentos finais para que futuramente, se houver elementos confirmando, ou não, os réus sejam submetidos a julgamento pelo júri popular.

O único fato comprovado até o momento é de que a morte foi violenta. A questão que está sendo discutida é quem foram realmente os autores – ou o autor. Se houver indícios confirmando os apontados pelo Ministério Público como acusados, estes, serão pronunciados e o Tribunal do Júri da Comarca irá decidir se esses acusados são realmente responsáveis pela morte de José Henrique Rabaiolli

Os indivíduos suspeitos de cometer o crime permanecem presos no Presídio Estadual de Soledade, sendo eles: o cunhado da esposa da vítima José e o suposto coexecutor do crime. A esposa de José Henrique, suspeita de ser a mandante do crime, continua em prisão domiciliar.

 

Escrito por: ClicNews