Consumidora relata ter encontrado pedaço de pele no molho de tomate da Fugini

Publicado em: 31 de março de 2023

A empresa Fugini, suspensa pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de fabricar, comercializar e distribuir produtos nesta quarta-feira (29), é investigada por suspeita de crime contra as relações de consumo pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Desde dezembro de 2022, a Delegacia de Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, apura a possível contaminação de molhos de tomate da marca.

Nesta quinta (30), a Anvisa determinou o recolhimento de lotes de maionese produzidos pela empresa na fábrica de Monte Alto (SP). São lotes de maioneses da marca Fugini e Ramy produzidos entre 20 de dezembro de 2022 e 21 de março de 2023, com vencimento em janeiro, fevereiro ou março de 2024. A proibição vale também para todos os lotes que irão vencer em dezembro de 2023, com numeração iniciada por 354.

Na quarta (29), antes da determinação da Anvisa, empresa divulgou, também em suas redes sociais, um posicionamento sobre a inspeção de seus produtos, dizendo sempre ter cumprido com suas obrigações. Em um comunicado enviado a redes de supermercados, a Fugini admitiu que, por um erro operacional, usou um corante vencido na produção de maionese, mas com um percentual pequeno.

Uma dona de casa ouvida pelo g1 disse que preparava a comida e que, por hábito, colocaria o molho de tomate direto na panela. No entanto, ela relatou que resolveu abrir o produto em outro prato, quando se deparou com o que, segundo ela, “parecia uma pele”.

“Virou a cabeça, virou o estômago, virou tudo. Ainda bem que eu não coloquei na panela. É horrível”, disse.

A orientação da polícia é que a população observe as condições do produto antes de consumir, além de registrar informações como local de compra e lote de mercadoria antes de levar o caso à polícia.

Escrito por: g1 RS / Clic News

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