Você já parou para se perguntar se seu cão ou gato sente frio?

Você já parou para se perguntar se seu cão ou gato sente frio? Estamos entrando no inverno, e principalmente aqui na região sul do país o frio costuma ser intenso, além dos dias úmidos e chuvosos que tornam a sensação de frio ainda maior. A resposta para essa pergunta é SIM, os cães e gatos também sentem frio assim como os humanos. A queda nas temperaturas afeta também os pets, que, além de sofrerem com o desconforto causado pelo frio, podem desenvolver sérios problemas de saúde.
O Brasil tem diversas raças de animais originárias de regiões de temperaturas abaixo de zero. E por conta disso, cães como Husky Siberiano, Malamute do Alasca, Golden Retriever, Terra Nova e São Bernardo se mostram particularmente mais resistentes ao nosso frio, porém temos que lembrar que nossos cães não nasceram nessa região gelada e por conta disso não desenvolveram a mesma capacidade de suportar o frio que os cães que vivem lá. Caso seu pet é de pelo curto, o cuidado deve ser redobrado. Cães e gatos com pelo baixo, filhotes e pets idosos sofrem em condições climáticas mais frias podendo desenvolver doenças respiratórias e até pneumonia. E, às vezes, um tapetinho não basta: é necessário protegê-los do sereno fazendo uso de cobertores, casinhas e roupas.
Tosse seca, secreções nasais, espirros e a impressão de que seu cão está engasgado são sinais de gripe nos cães. Nos gatos, atenção a espirros, secreção nasal e febre.
E como notar que seu amigo está passando frio? Observe os seguintes acontecimentos: acessos de tremedeira, ponta de orelhas e patas mais frias ao toque do que o habitual e se ele passa encolhido pelos cantos ou tentando arrumar um “ninho” para deitar com o que encontrar pela frente.
Pensando na saúde e no bem-estar deles, vamos as dicas para o inverno:
– Vacinação: é importante manter as vacinas em dia, para os cães é importante a vacina contra “gripe dos cães” que se chama traqueobronquite infecciosa e é altamente contagiosa e para os felinos a vacina contra rinotraqueíte. Ambas são em doses anuais para os adultos (procure orientação de um Médico Veterinário).
– Banhos: a água deve ser morna e o ambiente fechado, é necessário sempre secar os pelos. Dar preferência para banhos em dia seco e com sol se for em casa, evitando mudanças bruscas de temperatura e utilizando produtos apropriados para cães e gatos.
– Hidratação: nos dias frios os pets tendem a ingerir menos água, prejudicando sua hidratação corporal, por isso, devemos estimulá-los a consumir mais água espalhando potes pela casa ou fontes com água corrente no caso dos gatos.
– Roupas: podem, e muito, auxiliar no aquecimento corporal dos pets. Para isso eles devem ser acostumados desde filhotes a utilizá-las, principalmente os de pelagem curta. Devemos trocar a roupa a cada 2 ou 3 dias, e quando retirar, devemos escovar os pelos dos cães com pelagem mais longa para evitar a formação de bolas nos pelos que causam desconforto, coceira e proliferação de fungos.
– Proteção: Camas, casinhas, cobertores, auxiliam no aquecimento do seu pet. Para gatos é legal apostar em camas tipo “toca” ou “iglu” onde eles possam ficar escondidos. Para os que ficam fora de casa, utilizar casinhas e, se possível, colocá-las em locais com telhado e piso. Nunca deixar eles em ambiente úmido ou na chuva.