A importancia da familia e professores na formação dos jovens

Não é novidade e nem é algo exclusivo de ninguém, todos estamos correndo contra o tempo diariamente e os compromissos da vida moderna nos tornaram cada vez mais reféns do tempo. É tanta coisa que pode ser feita simultaneamente, que adentramos às vezes em uma relativa comodidade quando conseguimos estabelecer uma rotina diária.

Nos feriados do dia sete de setembro para nossa família é impossível não nos recordarmos da senhora Argeni Duarte, pois essa nasceu e faleceu no dia sete de setembro, e todo ano esse feriado era marcado por um almoço em família e mesmo após sua morte continuamos com esse costume. Lembrando da minha “Vó Geni”, me vem a memória, todos seus “causos” e estórias sobre o seu passado, na época do Combate do Fão, neste seu pai e avô haviam supostamente participado, a vida no interior nos anos passados, as tarefas e tudo mais. Impossível negar que todas essas lembranças não tenham papel importantíssimo em minha vida, pois foram delas que surgiu meu gosto pela História e pelo passado, em outras palavras a minha musa da História, a minha Clio. Coincidentemente, dois dias após o feriado do dia sete, durante o evento da comemoração dos 90 anos do Combate do Fão, fui cobrado dê o porquê ainda não escrevi um livro, ou não escrevo sobre o meu conhecimento. Pois bem, tocou na ferida, então decidido a voltar a praticar a escrita, me desafio a escrever semanalmente, assim espero voltar a produzir conhecimento histórico e científico, especialmente para nossa região.

Embora tenha escrito esse texto para homenagear a minha avó, não posso esquecer de outras pessoas que contribuíram com a minha formação como historiador. Toda minha família, meus professores universitários e do ensino básico, em especial, uma delas, a Miriam Ortiz, que me incentivava a ler sobre História, me emprestando seus livros, como “O Diário de Anne Frank” e um outro livro que por uma coincidência ou não a partir desta leitura, tive o interesse em pesquisar a História antiga do Rio Grande do Sul, posterior realizando pesquisas em nosso município, com seu autor, “O Povo do Pampa”, do professor Tau Golin. Ao arqueólogo, Fabricio Vikroski que muito me auxiliou e incentivou nas pesquisas de campo, me ensinando o pouco que sei sobre essa modalidade de pesquisa, e sem dúvidas, professora Jaqueline Ahlert, que muito me apoiou durante o período na universidade, me acompanhando até o fim como orientadora.

De fato muitas pessoas auxiliaram em minha formação, cada um de sua forma e maneira, então aqui encero com a promessa de honrar com esse esforço alheio, prometendo abandonar a minha zona de conforto, e ser um professor e familiar que inspire aqueles que por minha vida cruzarem.

Aguardem para novos textos sobre História, principalmente de nossa região.

 

 

 

 

 

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